
“Foi então que tive a idéia de comprar alguns colares e fazer pequenas interferências no acabamento e comprimento. Acabei criando uma pulseira para presenteá-la e nunca mais parei”.
Nascida em Manaus, Maria então passou a se dedicar a arte de transformar resíduos naturais em peças que misturam o moderno e o clássico.
Ela cria colares, pulseiras, brincos, anéis, bolsas, cintos e sandálias. No início, em 2002, ela passava horas no Mercado de Manaus descobrindo materiais com olhar de pesquisadora - e o projeto virou profissão.

Hoje a designer usa sementes, cipós, casca de árvores, folhas e frutos secos, madeiras, osso, chifre, escamas e peles de peixes variados. “Trabalho também com fios de tucum, oriundo da palha da palmeira tucumã. Essa palha, bastante resistente, é enrolada manualmente e, misturada às sementes são usada para tecer as peças”, explica.
Para transformar matéria-prima em jóias, Maria usa ainda a prata e o ouro. Com design que vai do mais simples ao mais sofisticado, muitas vezes interferindo o mínimo no formato da semente, ela coloca um detalhe em prata que faz toda a diferença.
Maria resgata um pouco da cultura ancestral de todo brasileiro. A matéria-prima natural era tradicionalmente usada como adorno pelas civilizações da floresta. “Resgatei a minha história, com a minha cidade e a minha origem, que era algo ainda não resolvido. Busquei esta identidade através da cerâmica e acabei descobrindo este caminho”, conta.
“A arte indígena me fascina e está no meu DNA, não tem jeito. Crio peças que quando me dou conta está na cara que foi inspirada nela”. Maria trabalhou desde o começo com artesanato dos índios Waimiri-Atroari.


Olá, sou estudante de moda, e no meu desfile de final de curso, tenho como referencia, a plameira da Jarina. Gostaria de saber se é possível fazer pedido de produtos personalizados, feitosa partir da jarina.
ResponderExcluirmeu e-mail é talitald10@hotmail.com