Com Thiago Lacerda e Taís Araújo à tiracolo para chamar a atenção do grande público, a TNG estreia nova fase por trás dos holofotes. O artista plástico e stylist Mauricio Ianês assumiu a direção de estilo e, do jeito discreto que carrega (tanto que nem apareceu nos agradecimentos finais), construiu uma intricada e interessante coleção de passarela para a marca.
O quadro de inspirações de inverno foi olhar para os nativos de lugares como o Alasca, mais a cultura esquimó. Daí vieram elementos como a pele (falsa), os xadrezes e a bela estamparia baseada em gráficos e totens do povo de lá.
Entre o masculino e o feminino, foram desfiles de pegada quase distinta. Para elas foi um inverno de pernas de fora, amparado principalmente em vestidos de seda preta (bons!) e em um bonito tricô neutro e rústico. Os rapazes caçadores, vestindo docksides pesados de camurça, ganharam experimentações nas peças oversized, principalmente na parte de cima: exemplo são os camisetões que chegam aos meios das coxas, combinados com paletós compridos e largos. Coisa de esquimó-grunge-yuppie.
A alfaiataria da marca ganhou destaque maior neste inverno, usada além das peças mais caretas, para eles e elas. Mas a discussão mais interessante que Ianês propõe é o contraponto de tecidos diferentes na mesma peça. Principalmente o couro, recortado e pontuando em looks de tricô e camisetas. Combinação que vai fazer bonito .
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